Destinos literários: lista de livros para ispirarem sua proxima viagem

No artigo de hoje: Destinos literários, devido ao sucesso do meu primeiro artigo sobre dicas de livros, neste blog que ainda traz conteúdo sobre viagens, resolvi dar continuidade e compartilhar mais experiências de leituras também.

Pensando nisso criei uma lista com leituras que foram inspiradas em algumas cidades ou que descrevem seu cenário em algumas cidades famosas.

1. Só garotos, Patti Smith

O primeiro livro dessa lista de destinos literários, é o Just Kids ou em português “Só gatoros” como foi traduzido, da maravilhosa Patti Smith.

Pra quem não conhece a autora ela é cantora, compositora e poeta. Confesso que esse livro foi uma das minhas paixões na adolescência, talvez por se passar nos anos 60/70 e contar um pouco da experiência da autora vivendo perto de gente muito talentosa como Janis Joplin, Jimmy Handrix e ele aborda muitos assuntos interessantes, como arte, música e eu diria que até serviria como parte da biografia dela.

Além disso, o livro e o pagamento de uma promessa, ele também aborda sobre os desafios de uma mudança de cidade, deixar sua casa e família para trás, para recomeçar do zero, e sobre tudo tem romance, aborda a questao LGBT naquela época e o incrível laço de uma amizade.

A história se passa em Nova York nos meados da década de 60/70/80 então se prepare para viajar, pois tem muitos detalhes e lugares que a autora te leva para visitar, inclusive outro país, não quero dar spoiler, apenas leiam.

Patty Smith escreve maravilhosamente bem, eu diria que ela tem uma pegada bem poética, aquele tipo de autora que descreve bem os detalhes sabe? Que torna a leitura tão confortável e que te deixa curiosa ao mesmo tempo.

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2. Lugares escondidos, Sarah Bexter

Continuando nossa lista de de destinos literários, este livro é impressionante e informativo! Sarah Baxter e Amy Grimes, escritora e ilustradora respectivamente, criaram um livro único e belo que envolve e informa o viajante sobre os “lugares escondidos” que este mundo abriga. Se você é o tipo de viajante que quer sair dos roteiros mais conhecidos, não procure mais. “Lugares Escondidos” é um guia ricamente ilustrado que destaca alguns dos segredos mais bem guardados do mundo.

Muitos dos locais contidos no livro são de difícil acesso, como uma aldeia remota na Áustria alpina com uma população de 39 pessoas, ou escondidos pelos seus antigos criadores, como as igrejas subterrâneas escavadas na rocha de Lalibela. Se você deseja caminhar por passagens montanhosas escarpadas ou vislumbrar o mundo antigo, este livro celebra o caminho não percorrido.

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3. Dublinenses, James Joyce

Dubliners é uma coleção de quinze contos de James Joyce, publicado pela primeira vez em 1914. Eles formam uma representação naturalista da vida de classe média irlandesa em Dublin, Irlanda e em torno dela nos primeiros anos do século 20.  

Foi uma época de grandes mudanças na Irlanda e Joyce não se esquiva de assuntos como nacionalismo, religião e frustração pessoal. Depois de muitas tentativas durante alguns anos e modifições feitas nas histórias, a primeira editora que aceitou publicar foi a editora francesa Shakespeare.

A demora ocorreu, pois na época nenhuma editora queria comprometer seu nome publicando algo tao critico aassuntos dos quais não podiam ser falados tao abertamente naquela época. Esses contos fornecem uma imagem de cidade escura e turva lutando para lidar com os problemas associados à rápida urbanização.

As histórias não se entrelaçam, mas você fica com a impressão de que elas não estão tão longe umas das outras: sua proximidade aparece à medida que você lê mais em cada uma delas. Além disso,

Joyce combina elementos heterogêneos. O misticismo poético é expresso de forma naturalista. Em suas obras, ele sempre usa humor, ironia e referências a mitos e livros sagrados. Algo que me chamou a atenção e que a estrutura abrangente desses contos leva o leitor através dos diferentes estágios da vida, infância, adolescência, idade adulta, velhice e morte.

O conto mais famoso desse livro e “Os Mortos “ conta sobre Gabriel Conroy vai a uma festa, e mais tarde, enquanto fala com a mulher, tem uma epifania sobre a natureza da vida e da morte. Além disso esse conto é o mais longo desse livro e esta história também foi classificada como uma novela.

Ademais já deu pra notar que esse livro foi muito polemico pra época né? Certamente não nos causa muito impacto hoje em dia, mas talvez por ter morado em Dublin, acho que consegui captar a escencia do que ele abordou nesses contos e faz sentido até os dias de hoje, infelizmente.

Joyce frequentemente citou o propósito por ter escrito Dublinenses, que foi para dar “ao povo irlandês uma boa olhada em si mesmo em seus espelhos bem polidos.” Uma cidade colonial(naquela época) atrofiada definhando num estupor alcoólico, sob o mau governo britânico, a teocracia Católica e uma resistência nacionalista ineficaz.

Diagnosticando Dublin como o centro da “paralisia,”Joyce propôs o tratamento da honestidade. Em vez de pregar ao seu público como mais um romancista vitoriano, ele simplesmente mostrava a verdade das coisas através de uma linguagem marcada pelo que ele chamava de “scrupulous meanness.”

Por tanto se você gosta de contos ou quer iniciar a leitura de livros do James Joyce recomendo fortemente iniciar por este, pois ele cita alguns mesmos personagens em outros de seus livros.

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4. O Mercador de Veneza, William Shakespeare

O quarto livro da nossa lista de destinos literários, é essa obra de Shakespeare. Essa história na verdade é uma peça mundialmente famosa e considerada um avanço na arte dramática do escritor William Shakespeare. Composto por duas histórias distintas, que Shakespeare mistura para criar esta excelente peça. Esse livro foi considerado uma comédia romântica.

A história trata de dois mercadores de Veneza: Shylock, um judeu, e Antônio, um cristão. Um fato importante é que ambos os comerciantes têm pensamentos diferentes, o que chama atenção no início da história. Portia, esposa do amigo de Antônio, tem um papel importante e traz uma mudança no rumo da história.

Tenho certeza de que todo leitor terá uma boa opinião após ler esta história. É uma leitura bem descontraída, vale a pena. Caso tenha interesse em comprar o livro, clique aqui.

5. Retratos Londrino, Charles Dickens

Charles Dickens e um dos meus autores favoritos, já li pelo menos 6 dos mais de 30 livros que ele tem publicado, eu sei que parece pouco, mas algumas das leituras dele podem ser mais densas. Mas te e incrível a habilidade dele de criar tantos personagens e encaixa-los perfeitamente nas histórias, e ainda fazer com que eles prevaleçam na maioria de seus livros.

Acho incrível a maneira como ele consegue criar uma atmosfera diferente para casa personagem, os detalhes cuidadosamente criado e que nos causam um certo impacto. Ele e simplesmente incrível.

Esse livro e dividido em 3 capítulos e assim como na maioria de sua escrita ele trata de situações cotidianas nos apresentando cenas corriqueiras da vida em Londres, e se você já conhece Londres vai notar que a cidade não esta muito diferente de quando esse livro foi escrito. Meados de 1836, e não estou me referindo apenas na parte estética da cidade, mas sim sobre muitos problemas que conituam desde o epicentro da revolução industrial.

Em fim encerrando nossa lista de destinos literários, esse livro reúne vários recortes de diferentes histórias que eram publicadas no jornal da época, e foi tudo reunido mais tarde formando esse livro. Na verdade, se você for ver as críticas sobre esse livro você vai ver que esse não e o mais interessante, o meu favorito dele e realmente o David Coperfiel.

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Conclusão

Em suma espero que tenham gostado dessa lista de destinos literários: lista de livros para espiraremsua próxima viagem. E também queria dizer que estou pensando seriamente em criar uma nova categoria aqui no blog sobre livros, a final a leitura sempre esteve presente para mim, e continua até hoje, sempre que posso leio algo inclusive nas minhas viagens.

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Confira também: Como vai funcionar para entrar e visitar Veneza.

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